sábado, 29 de abril de 2017

Não vim destruir a lei (Cap I ESE) parte 5

   A NOVA ERA

 

9. Deus é único e Moisés é o Espírito que Ele enviou em
missão para torná-lo conhecido não só dos hebreus, como
também dos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento
de que se serviu Deus para se revelar por Moisés e pelos
profetas, e as vicissitudes por que passou esse povo destinavam-
se a chamar a atenção geral e a fazer cair o véu que
ocultava aos homens a divindade.
Os mandamentos de Deus, dados por intermédio de
Moisés, contêm o gérmen da mais ampla moral cristã. Os
comentários da Bíblia, porém, restringiam-lhe o sentido,
porque, praticada em toda a sua pureza, não na teriam
então compreendido. Mas, nem por isso os dez mandamentos
de Deus deixavam de ser um como frontispício brilhante,
qual farol destinado a clarear a estrada que a Humanidade
tinha de percorrer.
A moral que Moisés ensinou era apropriada ao estado
de adiantamento em que se encontravam os povos que ela
se propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto
ao aperfeiçoamento da alma, não teriam compreendido
que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por
meio de holocaustos, nem que se devesse perdoar a um
inimigo. Notável do ponto de vista da matéria e mesmo do
das artes e das ciências, a inteligência deles muito atrasada
se achava em moralidade e não se houvera convertido
sob o império de uma religião inteiramente espiritual. Era-lhes
necessária uma representação semimaterial, qual a que
apresentava então a religião hebraica. Os holocaustos lhes
falavam aos sentidos, do mesmo passo que a idéia de Deus
lhes falava ao espírito.
O Cristo foi o iniciador da mais pura, da mais sublime
moral, da moral evangélico-cristã, que há de renovar o mundo,
aproximar os homens e torná-los irmãos; que há de
fazer brotar de todos os corações a caridade e o amor do
próximo e estabelecer entre os humanos uma solidariedade
comum; de uma moral, enfim, que há de transformar a
Terra, tornando-a morada de Espíritos superiores aos que
hoje a habitam. É a lei do progresso, a que a Natureza está
submetida, que se cumpre, e o Espiritismo é a alavanca de
que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance.
São chegados os tempos em que se hão de desenvolver
as idéias, para que se realizem os progressos que estão nos
desígnios de Deus. Têm elas de seguir a mesma rota que
percorreram as idéias de liberdade, suas precursoras. Não
se acredite, porém, que esse desenvolvimento se efetue sem
lutas. Não; aquelas idéias precisam, para atingirem a maturidade,
de abalos e discussões, a fim de que atraiam a
atenção das massas. Uma vez isso conseguido, a beleza e a
santidade da moral tocarão os espíritos, que então abraçarão
uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e descerra
as portas da felicidade eterna. Moisés abriu o caminho;
Jesus continuou a obra; o Espiritismo a concluirá. –
Um Espírito israelita. (Mulhouse, 1861.)
 Resultado de imagem para Jesus Moises Kardec

10. Um dia, Deus, em sua inesgotável caridade, permitiu que o

homem visse a verdade varar as trevas. Esse dia foi o do advento do
Cristo.
Depois da luz viva, voltaram as trevas. Após alternativas de verdade
e obscuridade, o mundo novamente se perdia. Então, semelhantemente
aos profetas do Antigo Testamento, os Espíritos se puseram
a falar e a vos advertir. O mundo está abalado em seus fundamentos;
reboará o trovão. Sede firmes!
O Espiritismo é de ordem divina, pois que se assenta nas próprias
Leis da Natureza, e estai certos de que tudo o que é de ordem divina tem
grande e útil objetivo. O vosso mundo se perdia; a Ciência, desenvolvida
à custa do que é de ordem moral, mas conduzindo-vos ao bem-estar material,
redundava em proveito do espírito das trevas. Como sabeis, cristãos,
o coração e o amor têm de caminhar unidos à Ciência. O reino do Cristo,
ah! passados que são dezoito séculos e apesar do sangue de tantos mártires,
ainda não veio. Cristãos, voltai para o Mestre, que vos quer salvar. Tudo é
fácil àquele que crê e ama; o amor o enche de inefável alegria. Sim, meus
filhos, o mundo está abalado; os bons Espíritos vo-lo dizem sobejamente;
dobrai-vos à rajada que anuncia a tempestade, a fim de não serdes derribados,
isto é, preparai-vos e não imiteis as virgens loucas, que foram apanhadas
desprevenidas à chegada do esposo.
A revolução que se apresta é antes moral do que material. Os grandes
Espíritos, mensageiros divinos, sopram a fé, para que todos vós, obreiros
esclarecidos e ardorosos, façais ouvir a vossa voz humilde, porquanto sois o
grão de areia; mas sem grãos de areia não existiriam as montanhas.
Assim pois, que estas palavras — “Somos pequenos” — careçam para vós de significação.A cada um a sua missão, a cada um o seu trabalho.
Não constrói a formiga o edifício de sua república e imperceptíveis animálculos nãoelevam continentes? Começou a nova cruzada. Apóstolos da paz universal,  que não de uma guerra, modernos São Bernardos, olhai e marchai para  frente; a lei dos mundos é a do progresso. – Fénelon. (Poitiers, 1861.)
11. Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo.
Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso encontramo-la na
vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange dos Pais da
Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários
outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda,
pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu
em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender
que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos;
quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a
santa voz a clamar-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”, exclamou:
“Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!” E desde então
tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se,
nas notáveis confissões que esse eminente Espírito deixou, as características
e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte
de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar
conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento
nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a
razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele
outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim
dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam. – Erasto,
discípulo de Paulo. (Paris, 1863.)
 




Não vim destruir a lei (Cap I ESE) parte 4

ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO


8. A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência
humana: uma revela as leis do mundo material e a
outra as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o
mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se. Se
fossem a negação uma da outra, uma necessariamente estaria
em erro e a outra com a verdade, porquanto Deus não
pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade
que se julgou existir entre essas duas ordens
de idéias provém apenas de uma observação defeituosa e
de excesso de exclusivismo, de um lado e de outro. Daí um
conflito que deu origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do
Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente
lançado sobre algumas partes desse ensino tem
de ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente
materialista, tem de levar em conta o elemento
espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis
orgânicas e imutáveis da matéria, como duas forças que
são, apoiando-se uma na outra e marchando combinadas,
se prestarão mútuo concurso. Então, não mais desmentida
pela Ciência, a Religião adquirirá inabalável poder, porque
estará de acordo com a razão, já se lhe não podendo mais
opor a irresistível lógica dos fatos.
A Ciência e a Religião não puderam, até hoje, entender-
se, porque, encarando cada uma as coisas do seu ponto
de vista exclusivo, reciprocamente se repeliam. Faltava
com que encher o vazio que as separava, um traço de união
que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento
das leis que regem o Universo espiritual e suas relações
com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as
que regem o movimento dos astros e a existência dos seres.
Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, nova
luz se fez: a fé dirigiu-se à razão; esta nada encontrou de
ilógico na fé: vencido foi o materialismo. Mas, nisso, como
em tudo, há pessoas que ficam atrás, até serem arrastadas
pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir-lhe,
em vez de o acompanharem. É toda uma revolução que
neste momento se opera e trabalha os espíritos. Após uma
elaboração que durou mais de dezoito séculos, chega ela à
sua plena realização e vai marcar uma nova era na vida da
Humanidade. Fáceis são de prever as conseqüências: acarretará
para as relações sociais inevitáveis modificações, às
quais ninguém terá força para se opor, porque elas estão
nos desígnios de Deus e derivam da lei do progresso, que é

lei de Deus.

Não vim destruir a lei (Cap I ESE) parte 3

O ESPIRITISMO


5. O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens,
por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza
do mundo espiritual e as suas relações com o mundo
corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa
sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças
vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de
uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos
e, por isso, relegados para o domínio do fantástico e do
maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em
muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse
permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo
é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de
modo fácil.
6. A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação;
a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo
é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a
personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do
ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que
são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o
concurso de uma multidão inumerável de intermediários.
É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto
dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o
tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido
esse mundo e a sorte que os espera.
7. Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém
cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir
a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Nada ensina em
contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa
e explica, em termos claros e para toda gente, o que
foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos
preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização
das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside,
conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se

opera e prepara o reino de Deus na Terra.

Não vim destruir a lei (Cap I ESE) parte 2

O CRISTO      

3. Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio
cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido
Resultado de imagem para Jesus Cristo cumprir a leie adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por
isso, é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres
para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina.
Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao
contrário, as modificou profundamente, quer na substância,
quer na forma. Combatendo constantemente o abuso
das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais
radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo
a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas
as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando:
aí estão a lei toda e os profetas.
Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem
que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus
ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento
integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a
sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências.
Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada
aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns
homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de
Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são
objeto da mesma solicitude.
4. Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador
moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra.
Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram
o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional
do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar
aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre
na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-
lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de
eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses
meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos
destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se,
respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades
que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser
compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou
menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de
algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e
novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável,
idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito
humano houvesse alcançado um certo grau de madureza.
A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a
eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. 
Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.

Não vim destruir a lei (Cap I ESE) parte 1

 MOISÉS

2. Na lei moisaica, há duas partes distintas: a lei de Deus,
promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada
por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada
aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos
seguintes:

Resultado de imagem para moisesI. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do
Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante
de mim, outros deuses estrangeiros. – Não
fareis imagem esculpida, nem figura alguma
do que está em cima do céu, nem embaixo na
Terra, nem do que quer que esteja nas águas
sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis
culto soberano.1
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor,
vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de
viverdes longo tempo na terra que o Senhor
vosso Deus vos dará.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso
próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o
seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi,
nem o seu asno, nem qualquer das coisas que
lhe pertençam.

É de todos os tempos e de todos os países essa lei e
tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são
leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo
temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado,
no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos,
adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir
autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem
divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos
povos primitivos. A autoridade do homem precisava
apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um
Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em
as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso
moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente
que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este:
“Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não
poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever.
As leis moisaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um
caráter essencialmente transitório.

1 Allan Kardec cita a parte mais importante do primeiro mandamento,
e deixa de transcrever as seguintes frases: “... porque eu, o Senhor
vosso Deus, sou Deus zeloso, que puno a iniqüidade dos pais nos filhos,
na terceira e na quarta gerações daqueles que me aborrecem, e uso de
misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os
meus mandamentos.” (Êxodo, 20:5 e 6.)
Nas traduções feitas pelas Igrejas cató1ica e protestantes, essa
parte do mandamento foi truncada para harmonizá-la com a doutrina
da encarnação única da alma. Onde está “na terceira e na
quarta gerações”, conforme a tradução Brasileira da Bíblia, a Vulgata
Latina (in tertiam et quartam generationem), a tradução de Zamenhof
(en la tria kaj kvara generacioj), mudaram o texto para “até à terceira
e quarta gerações”.
Esses textos truncados que aparecem na tradução da Igreja
Anglicana, na Católica de Figueiredo, na Protestante de Almeida e
outras, tornam monstruosa a justiça divina, pois que filhos, netos,
bisnetos, tetranetos inocentes teriam de ser castigados pelo pecado
oridos pais, avós, bisavós, tetravós. Foi uma infeliz tentativa de acomodação
da Lei à vida única. – A Editora da FEB, 1947.
O texto certo que, por mercê de Deus, já está reproduzido pelas
edições recentíssimas a que nos referimos – traduções Brasileira e
de Zamenhof –, que conferem com S. Jerônimo, mostra que a Lei
ensina veladamente a reencarnação e as expiações e provas. Na
primeira e na segunda gerações, como contemporâneos de seus
filhos e netos, o Espírito culpado ainda não reencarnou, mas, um
pouco mais tarde – na terceira e quarta gerações – já ele voltou e
recebe as conseqüências de suas faltas. Assim, o culpado mesmo,
e não outrem, paga sua dívida.
Logo, tem-se de excluir a 1ª e 2ª gerações e expressar “na” 3ª e
4ª, como realmente é o original.
Achamos conveniente acrescentar aqui esta nota, para facilitar
a compreensão do estudioso que confronte a sua tradução da Bíblia
com a citação do Mestre. – A Editora da FEB, 1947.

Poder da fé

1. Quando Ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando- se de joelhos a seus pés, disse: “Senhor, tem piedade d...