Bom dia queridos amigos! No dia 20 de outubro de 2014, inciamos o estudo do tema "Necessidade do Trabalho", compartilhamos com todos o texto que foi estudado.
Genericamente o
vocábulo trabalho pode ser definido como: ocupação em alguma obra
ou ministério;
exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa.
O trabalho, porém, é
lei da Natureza mediante a qual o homem forja o próprio progresso
desenvolvendo as
possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de
preservação da vida, por meio das suas necessidades imediatas na comunidade social
onde vive. (...)
O trabalho, no
entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física,
mas, também,
intelectual pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da Cultura, do
Conhecimento, da Arte, da Ciência. (...)” (09)
“(...) Mediante o
trabalho-remunerado o homem modifica o meio, transforma o habitat,
cria condições de
conforto.
Através do
trabalho-abnegação, do qual não decorre troca nem permuta de remuneração, ele
se modifica a si mesmo, crescendo no sentido moral e espiritual.
Por um processo ele
se desenvolve na horizontal e se melhora exteriormente; pelo outro,
ascende no sentido
vertical da vida e se transforma de dentro para fora.
Utilizando-se do
primeiro recurso conquista simpatia e respeito, gratidão e amizade.
Através da autodoação
consegue superar-se, revelando-se instrumento da Misericórdia Divina na
construção da felicidade de todos. (...)” (10)
“(...) Sem o
trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência.
Por isso é que seu
alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua
atividade. Ao extremamente fraco de corpo outorgou Deus a inteligência, em
compensação.
Mas é sempre um
trabalho.” (05)
“(...) O trabalho é,
ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto
conquista valores
incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a
vontade.
O momento perigoso
para o cristão decidido é o do ócio, não o do sofrimento nem o da
luta áspera.
Na ociosidade surge e
cresce o mal. Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a
chama da fé. (...)”
(08)
Nos mundos mais
evoluídos quanto nos inferiores, a natureza do trabalho não é a mesma.
“(...) A natureza do
trabalho está em relação com a natureza das necessidades. Quanto
menos materiais são
estas, menos material é o trabalho. Mas, não deduzais daí que o homem se
conserve inativo e inútil. A ociosidade seria um suplício, em vez de ser um benefício.”
(07)
Nos mundos primitivos
os seus habitantes são mais rudimentares. “(...) A força é, entre
eles, a única lei.
Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos.
(...)” (01)
“Nos mundos que
chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material
são muitíssimo
diversas das da vida da Terra. (...)” (02)
“Entretanto, os
mundos felizes não são orbes privilegiados, visto que Deus não é parcial
para qualquer de seus
filhos; (...) a todos são acessíveis as mais altas categorias: apenas
lhes cumpre a eles
conquistá-las pelo seu trabalho, alcançá-las mais depressa, ou permanecer inativos
por séculos de séculos no lodaçal da Humanidade.” (03)
* * *
FONTES DE CONSULTA
01 - KARDEC, Allan.
Há Muitas Moradas Na Casa de Meu Pai. In: O Evangelho Segundo o
Espiritismo. Trad. de
Guillon Ribeiro. 112. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996. Item 8, pág. 75.
02 - Item 9, pág. 75.
03 - Item 12, pág.
77.
04 - Da Lei do
Trabalho. In: O Livro dos Espíritos. Trad. De Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1995.
Perg. 674, pág. 328.
05 - Perg. 676, pág.
328.
06 - Perg. 677, págs.
328-329.
07 - Perg. 678, pág.
329.
08 - FRANCO, Divaldo.
A Benção do Trabalho. In: Leis Morais da Vida. Ditado pelo Espírito
Joanna de Ângelis. 6.
ed. Salvador: LEAL, 1994. Págs. 37-38.
09 - Trabalho. In:
Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 5. ed. Rio de Janeiro:
FEB, 1991. Pág. 91.
10 - Págs. 95-96.
Texto Extraído do Programa
III do ESDE Editado Pela FEB
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