segunda-feira, 24 de novembro de 2014

OBJETIVOS DA REENCARNAÇÃO


Boa tarde amigos! No dia 28 de Outubro de 2014, iniciamos o estudo do tema "Objetivos da Reencarnação". O tema foi abordado com o nosso grupo de iniciantes e abaixo compartilhamos o texto.






A reencarnação revela a justiça divina porque não permite que sejamos condenados
eternamente por erros que a ignorância nos fez cometer. Abre-nos, Deus, ao contrário, uma porta para o arrependimento.
Haveria grande injustiça, daquele que é o nosso Pai e Criador, se não nos desse chances
de reparar as faltas cometidas muitas vezes em momentos impensados, frutos da nossa
cegueira e imperfeição espiritual.
“(...) Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.”
“Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de alcançála,
proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes concede realizar, em novas existências o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com eqüidade, nem de acordo com a sua bondade, se condenasse
para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. (...)” (01)
A razão rejeita a unicidade da existência humana porque vai contra a justiça, bondade e
sabedoria de Deus. Ao contrário, a idéia reencarnacionista “(...) isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nosso erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam. (...)” (01)
Além do mais, a doutrina da reencarnação é enormemente consoladora, pois faz com
que o homem veja em seu Criador, não um Deus vingador e parcial, mas um Pai amigo e justo. A criatura se envolve em esperanças de viver dias futuros de felicidade, após a quitação das dívidas contraídas perante a Bondade Suprema.
Não obstante o renascimento físico ser um recurso sublime que auxilia a evolução do
homem, “reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição.
Suor na oficina é acesso à competência.
Esforço na escola é aquisição de cultura. (...)” (06)
“(...) ao renascermos na Crosta do Mundo, recebemos com o corpo uma herança sagrada, cujos valores precisamos preservar, aperfeiçoando-o. As forças físicas devem evoluir como as nossas almas. Se nos oferecem o vaso de serviço para novas experiências de elevação, devemos retribuir, com o nosso esforço, auxiliando-as com a luz de nosso respeito e equilíbrio espiritual, no campo de trabalho e educação orgânica. O homem do futuro compreenderá que as suas células não representam apenas segmentos de carne, mas companheiras de evolução, credoras de seu reconhecimento e auxílio efetivo. (...)” (05)
A crença nas vidas sucessivas não é coisa nova, criada pela Doutrina Espírita. “(...)
Esta doutrina domina toda a Antigüidade. Vamos encontrá-la no âmago das grandes religiões do Oriente e nas obras filosóficas mais puras e elevadas. Guiou na sua marcha as civilizações do passado e perpetuou-se de idade em idade. (...)
Oriunda da Índia, espalhou-se pelo mundo. Muito antes de terem aparecido os grandes
reveladores dos tempos históricos, era ela formulada nos Vedas e notadamente no Bhagavad Gitâ. O Bramanismo e o Budismo nela se inspiraram (...)”.
“(...) O Egito e a Grécia adotaram a mesma doutrina. À sombra de um simbolismo
mais ou menos obscuro, esconde-se por toda parte a universal palingenesia (...)” (ou doutrina reencarnacionista). (04)
A reencarnação foi provada através de experiências realizadas por eminentes e pesquisadores de renome.
Citaremos, a seguir, alguns fatos extraídos de diversas obras.
No livro O Fenômeno Espírita, Gabriel Delanne, entre outras, relata, no capítulo 2, a
manifestação do Espírito Abraham Florentino, ocorrida numa sessão mediúnica organizada pelo professor Stainton Moses, da Universidade de Oxford. O referido Espírito não só provou sua existência e sobrevivência após a morte, como citou o local (Nova lorque), a data (5 de agosto de 1874), a idade (83 anos, 1 mês e 17 dias) da desencarnação e sua participação na guerra de 1812. Feita uma pesquisa no quartel-general do estado de Nova lorque, comprovou-se a veracidade das afirmações do Espírito.
No capítulo 4 da obra citada, destacam-se as experiências realizadas pelo famoso sábio
inglês William Crookes: as materializações espirituais, ocorridas através da médium Florence Cook, permitindo a materialização do Espírito Katie King, são, particularmente, extraordinárias.
Espírito mostrou-se, ao longo de três anos, aos olhos dos encarnados e se submeteu
às disciplinadas experiências do professor, como instrumento do Plano Elevado, numa missão importantíssima de provar a imortalidade da alma e a doutrina das vidas sucessivas.
A recordação de existências passadas tem-se mostrado um meio, senão o melhor, pelo
menos um dos mais completos, para provar a reencarnação. Léon Denis, na obra O Problema do Ser, do Destino e da Dor, capítulo 14, 2a parte, nos transmite as experiências de regressão da memória, ocorridas sob efeitos hipnóticos ou através de estados mórbidos, como por exemplo nas doenças. Neste livro, há o relato de um caso feito por Dr. Henri Frieborn — e publicado na famosa revista médica inglesa Lancet — onde uma mulher de 70 anos de idade, gravemente enferma por uma bronquite, entra num estado de delírio e além de falar numa língua desconhecida (indostânica), recita versos de uma antiga cantiga hindu para adormecer crianças, revelando, assim, existência anterior na Índia.
Muito interessante, no entanto, é a experiência narrada no Congresso Espírita de Paris,
em 1900, por experimentadores espanhóis e também constante na obra anteriormente citada:
Fernandes Colavida, presidente do Grupo de Estudos Psíquicos de Barcelona, magnetiza um determinado médium, o qual além de regredir à juventude e infância, conta como foi sua vida no Espaço e sua morte, na última reencarnação. Neste estado, consegue regredir quatro encarnações anteriores.
O Espiritismo, mantém, nos seus arquivos, um número surpreendente de fatos que
comprovam experimentalmente a reencarnação. Recomendamos a leitura das seguintes
obras, além das citadas: A Reencarnação e suas provas, de Carlos lmbassahy e Mário Cavalcante de Meio, publicada pela Livraria da Federação Espírita do Paraná; 20 casos sugestivos de Reencarnação, de lan Stevenson, publicada pela Editora Difusora Cultural, São Paulo, 1970 e Reencarnação e Imortalidade, de Hermínio Miranda, FEB, 1976.
A teoria reencarnacionista, comprovada experimentalmente, só tem trazido benefícios
para todos aqueles que a aceitam.
“(...) A alma vê claramente seu destino, que é a ascensão para a mais alta sabedoria,
para a luz mais viva. A eqüidade governa o mundo; nossa felicidade está em nossas mãos; deixa de haver falhas no Universo, sendo o seu alvo a Beleza, seus meios a Justiça e o Amor.
Dissipa-se, portanto, todo o temor quimérico, todo o terror do Além. Em vez de recear o futuro, o homem saboreia a alegria das certezas eternas. Confiado no dia seguinte, multiplicam-se-lhe as forças; seu esforço para o bem será centuplicado. (...)”. (02)

Video que foi passado para a turma Programa Transição de 30.09.12 - Reencarnação
* * *
FONTES DE CONSULTA
01 - KARDEC, Allan. Da Pluralidade das Existências. O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon
Ribeiro. 75 ed. Rio de Janeiro, FEB, 1994. Parte 2ª. Cap. IV. Perg. 171 e comentário,
págs. 121-122.
02 - DENIS, Léon. A Lei dos Destinos. In: O Problema do Ser. do Destino e da Dor. 16. ed.
Rio de Janeiro, FEB, 1991. Pág. 299.
03 - As Vidas Sucessivas. Provas Históricas. In: O Problema do Ser. do Destino e da Dor.
16. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1991. Pág. 268.
04 - Pág. 269.
05 - XAVIER, Francisco Cândido. Reencarnação. In: Missionários da Luz. Ditado pelo
Espírito André Luiz. 26. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1995. Pág. 223.
06 - Reencarnação. In: . Religião dos Espíritos. pelo Espírito Emmanuel. 10. ed. Rio de
Janeiro, FEB, 1995, Pág. 61.
Texto Extraído do Programa II do ESDE Editado Pela FEB

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

VIDA EM FAMÍLIA E LAÇOS DE FAMÍLIA



Boa tarde amigos! No dia 01 de outubro de 2014 com o nosso grupo de estudos intermediário, iniciamos a estudo do tema Vida em família, segue o texto que foi abordado:


A vida familiar deve ser a vida de todo homem integrado na unidade social, denominada
família. Esta palavra, família, pode ser conceituada num sentido mais restrito — constituído pelos nossos familiares consangüíneos — como num sentido mais amplo — o representado por grupamentos de Espíritos afins, quer intelectual, quer moralmente.
“(...) A família é abençoada escola de educação moral e espiritual, oficina santificante
onde se lapidam caracteres; laboratório superior em que se caldeiam sentimentos, estruturam aspirações, refinam idéias, transformam mazelas antigas em possibilidades preciosas para a elaboração de misteres edificantes. (...)” (05)
A família é, pois, o mais prodigioso educandário do progresso humano. A sua importância não se mede apenas como uma fonte geratriz de seres racionais, mas como oficina de onde se projetam os homens de bem, os sábios, os benfeitores em geral. “(...) A família é mais do que um resultante genético... São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.
Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um
passo do malogro... (...)” (04)
A vida em família, para que atinja suas finalidades maiores, deve ser vivenciada dentro
dos padrões de moralidade, compreensão e solidariedade. “A família é uma instituição divina cuja finalidade precípua consiste em estreitar os laços sociais, ensejando-nos o melhor modo de aprendermos a amar-nos como irmãos. (...)” (03)
Por tão incontestáveis razões, a vida em família, de todas as associações é, talvez, a
mais importante em virtude da sua função educadora e regenerativa. (06)
Existem duas modalidades de família e, em conseqüência, duas categorias de laços de
parentescos: as que procedem da consangüinidade e as que procedem das ligações espirituais.
“Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das
vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. (...)
Há pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos
laços corporais. Estáveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no
mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. (...)” (01)

SOLUÇÃO NATURAL
Os espíritos benfeitores já não sabiam como atender à pobre senhora obsidiada.
Perseguidor e perseguida estavam mentalmente associados à maneira de polpa e casca
no fruto.
Os amigos desencarnados tentaram afastar o obsessor, induzindo a jovem senhora a
esquecê-lo, mas debalde.
Se tropeçava na rua, a moça pensava nele...
Se alfinetava um dedo em serviço, atribuía-lhe o golpe...
Se o marido estivesse irritado, dizia-se vítima do verdugo invisível...
Se a cabeça doía, acusava-o...
Se uma xícara espatifasse, no trabalho doméstico, imaginava-se atacada por ele...
Se aparecesse leve dificuldade econômica, transformava a prece em crítica ao desencarnado infeliz...
Reconhecendo que a interessada não encontrava libertação, por teimosia, os instrutores
espirituais ligaram os dois — a doente e o acompanhante invisível — em laços fluídicos
mais profundos, até que ele renasceu dela mesma, por filho necessitado de carinho e de compaixão.
Os benfeitores descansaram.
O obsessor descansou.
A obsidiada descansou.
O esposo dela descansou.
Transformar obsessores em filhos, com a bênção da Providência Divina, para que haja
paz nos corações e equilíbrio nos lares, muita vez é a única solução. (08)
HILÁRIO SILVA

FAMÍLIA
“Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias
pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual”
Do item 8, no Cap. XIV, de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
De todas as associações existentes na Terra — excetuando naturalmente a Humanidade
— nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família.
De semelhante agremiação, na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do
afeto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização. Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual.
Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais
amplos créditos da Vida Superior.
Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas da procriação.
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa
do Mundo Maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Na arena terrestre, é justo que determinada criatura se faça assistida por outras que lhe
respiram a mesma faixa de interesse afetivo. De modo idêntico, é natural que as inteligências domiciliadas nas Esferas Superiores se consagrem a resguardar e guiar aqueles companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento.
A parentela no Planeta faz-se filtro da família espiritual sediada além da existência física, mantendo os laços preexistentes entre aqueles que lhe comungam o clima.
Arraigada nas vidas passadas de todos aqueles que a compõem, a família terrestre é
formada, assim, de agentes diversos, porquanto nela se reencontram,comumente, afetos e desafetos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino.
Apesar disso, importa reconhecer que o clã familiar evolve incessantemente para mais
amplos conceitos de vivência coletiva, sob os ditames do aperfeiçoamento geral, conquanto se erija sempre em educandário valioso da alma.
Temos, dessa forma, no instituto doméstico uma organização de origem divina, em
cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação do Mundo Melhor. (06)
* * *
PAIS E FILHOS
“A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações
honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso.”
Do item 9, do Cap. XIV, de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Trazida a reencarnação para os alicerces dos fenômenos sócio-domésticos, não é somente a relação de pais para filhos que assume caráter de importância, mas igualmente a que se verifica dos filhos para com os pais.
Os filhos não pertencem aos pais; entretanto, de igual modo, os pais não pertencem aos
filhos.
Os genitores devem especial consideração aos próprios rebentos, mas o dever funciona
bilateralmente, de vez que os rebentos do grupo familiar devem aos genitores particular atenção.
Existem pais que agridem os filhos e tentam escravizá-los, qual se lhes fossem objeto de
propriedade exclusiva; todavia, encontramos, na mesma ordem de freqüência, filhos que agridem os pais e buscam escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem alimárias domésticas.
A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito que nos compete de uns para
com às outros.
Entre pais e filhos, há naturalmente uma fronteira de apreço recíproco, que não se pode
ultrapassar, em nome do amor, sem que o egoísmo apareça, conturbando-lhes a existência.
Justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto quanto justo que os filhos
não interfiram no passado dos pais.
Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no pretérito, a fim de que pudessem volver, do Plano Espiritual ao renascimento no Plano Físico. Unicamente no mundo das causas, após a desencarnação, ser-lhes-á possível o entendimento claro, acerca dos vínculos em que se imanizam. Invoque-se, à vista disso, o auxílio de religiosos, professores, filósofos e psicólogos, a fim de que a excessiva agressividade filial não atinja as raias da perversidade ou da delinqüência para com os pais e nem a excessiva autoridade dos pais venha a violentar os filhos, em nome de extemporânea ou cruel desvinculação.
Pais e filhos são, originariamente, consciências livres, livres filhos de Deus empenhados
no mundo à obra de autoburilamento, resgate de débitos, reajuste, evolução. As leis da
vida englobam-lhes a individualidade no mesmo alto gabarito de consideração.
Nunca é lícito o desprezo dos pais para com os filhos e vice-versa.
Não configuramos no assunto qualquer aspecto lírico na temática afetiva. Apresentamos, sumariamente, princípios básicos do Universo.
A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito; no entanto, ao mesmo tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato.
Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo, no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso na escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam, por ordem de matrícula e aceitação. E que os filhos jamais acusem os pais pelo curso complexo ou difícil em que se vejam no colégio da existência humana, porquanto, na maioria das ocasiões, foram eles mesmos, os filhos, que, na condição de Espíritos desencarnados, insistiram com os pais, através de afetuoso constrangimento ou suave processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à oficina de valores físicos, de cujos instrumentos se mostravam carecedores, a fim de seguirem rumo correto, no encalço da própria emancipação. (07)
FONTES DE CONSULTA
01 - KARDEC, Allan. Honrai a vosso pai e vossa mãe. In:_ O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Trad. De Guillon Ribeiro. 112. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1996. Item 08, pág.
238.
02 - Da Lei de Sociedade. In:_. O Livro dos Espíritos. Trad. De Guillon Ribeiro. 76. ed.
Rio [de Janeiro]: FEB, 1995. Perg. 774, pág. 361.
03 - CALLIGARIS, Rodolfo. A família. In:_. As Leis Morais. 6 ed. Rio [de Janeiro]: FEB,
1991. Pág. 115.
04 - FRANCO, Divaldo Pereira. Família. In:_. Estudos Espíritas. Ditado pelo Espírito
Joanna de Ângelis. 5. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1991. Pág. 176.
05 - Filhos Ingragos. In:_. SOS Família. Pelos Espíritos Joanna de Ângelis e outros. 4 ed.
Salvador, BA: LEAL. 1994, pág. 107.
06 - XAVIER, Francisco Cândido, Família. In:_. Vida e Sexo. Ditado pelo Espírito
Emmanuel. 16 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1996. Págs. 13-15.
07 - Pais e Filhos. In:_. Vida e Sexo. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16 ed. Rio
[de Janeiro]: FEB, 1993. Págs. 77-80.
08 - Luz no Lar. Por diversos Espíritos. 7 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1991. Págs. 82-83.
Texto Extraído do Programa III do ESDE Editado Pela FEB

Poder da fé

1. Quando Ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando- se de joelhos a seus pés, disse: “Senhor, tem piedade d...