A Grande Transição

A turbulência
vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual substitui a
fraternidade.
... Mas essas
ocorrências são apenas o começo da grande transição.
Consciência Cósmica atuante. A rebeldia que predomina no comportamento
humano elegeu a violência como instrumento para conseguir o prazer que lhe não
chega de maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se avolumam
em desvaires contínuos.A fatalidade da
existência humana é a conquista do amor que proporciona plenitude. Há, em toda
a parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem universal e a presença
de uma
É inevitável a
colheita da sementeira por aqueles que a fez, tornando-se rico de grãos
abençoados ou de espículos venenosos. Como as leis da vida não podem ser
derrogadas, toda objeção que lhes faz converte-se em aflição, impedindo a
conquista do bem-estar. Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que
não seja conquistado através do dever, sê-lo-á pelos impositivos estruturais de
que o mesmo se constitui. A melhor maneira, portanto, de compartilhar
conscientemente da grande transição é através da consciência de responsabilidade
pessoal, realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a harmonia
do conjunto. Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das
paisagens íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza
perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis, portanto,
propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional. Na mente está a chave para
que seja operada a grande mudança. Quando se tem domínio sobre ela, os
pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando lugar a palavras
corretas e a atos dignos.
O indivíduo,
que se renova moralmente, contribui de forma segura para as alterações que se
vêm operando no planeta. Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos
gerais o sensibilize, a fim de que possa contribuir eficazmente com os
espíritos que operam em favor da grande transição. Dispondo das ferramentas
morais do enobrecimento, torna-se cooperador eficiente, em razão de trabalhar
junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos objetivos
existenciais, ao tempo em que se transforma num exemplo de alegria e de
felicidade para todos.
O bem fascina
todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram distantes da sua
ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde. São eles que proporcionam o
maior contágio de que se tem notícia e não as manifestações aberrantes e
afligentes que parecem arrastar as multidões. Como escasseiam os exemplos de
júbilo, multiplicam-se os de desespero, logo ultrapassados pelos programas de
sensibilização emocional para a plenitude.
A grande
transição prossegue, e porque se faz necessária, a única alternativa é
examinar-lhe a maneira de como se apresenta e cooperar para que as sombras que
se adensam no mundo sejam diminuídas pelo Sol da imortalidade. Nenhum receio
deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse fenômeno natural é
veículo da vida que se manifestará em outra dimensão. A vida sempre responde
conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas
mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada contribuição, que
é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra. Enquanto
viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe vítima preferida, em face do
egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição espiritual. A dor momentânea
que o fere, convida-o por outro lado, à observância das necessidades de seguir
a correnteza do amor no rumo do oceano da paz. Logo passado o período de
aflição, chegará o da harmonia. Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade
e de ternura, de abnegação e de irrestrita confiança em Deus.
(Mensagem psicografada pelo médium Divaldo
Pereira Franco, no dia 30 de Julho de 2006, no
Rio de Janeiro, RJ. Publicada na revista ‘Presença
Espírita’, Setembro/Outubro 2006, Nº 256,
páginas 28 e 29
Pereira Franco, no dia 30 de Julho de 2006, no
Rio de Janeiro, RJ. Publicada na revista ‘Presença
Espírita’, Setembro/Outubro 2006, Nº 256,
páginas 28 e 29
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