quarta-feira, 29 de outubro de 2014

MARCHA DO PROGRESSO - 1ª PARTE


Boa tarde irmãos! Junto ao nosso grupo de estudos intermediário, demos inicio no dia 05 de Agosto de 2014, ao estudo do tema Marcha do Progresso. Segue o texto que foi proposto a nossa turma.

“(...) O progresso pode ser comparado ao amanhecer. Mesmo demorando aparentemente

culmina por lograr êxito.

A ignorância, travestida pela força e iludida pela falsa cultura, não poucas vezes se há

levantado, objetivando criar embaraços ao desenvolvimento dos homens e dos povos (...).

Inevitavelmente ele chega, altera a face e a constituição do que encontra pela frente e

desdobra recursos, fomentando a beleza, a tranqüilidade, o conforto, a dita. (...)” (10)

Esta é a marcha do progresso: inexoravelmente erguerá o homem do solo das imperfeições,

em que ainda se detém, para a sua gloriosa destinação: a perfeição.

Há dois tipos de progresso: o intelectual e o moral: “(...) O homem se desenvolve por

si mesmo, naturalmente. Mas, nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo.

Dá-se então que os mais adiantados auxiliam o progresso dos outros, por meio do contacto

social. (...)” (03)

O progresso moral nem sempre acompanha o progresso intelectual. Geralmente os indivíduos

e os povos adquirem maior progresso científico e, mais lentamente, se moralizam.

Com o aumento do discernimento entre o bem e o mal, pelo desenvolvimento do livrearbítrio,

cresce no ser humano a noção de responsabilidade no pensar, falar e agir. (...) O desenvolvimento

do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade

dos atos. (...)” (04)

“(...) O desenvolvimento intelectual não implica a necessidade do bem. Um Espírito,

superior em inteligência, pode ser mau. Isso se dá com aquele que muito tem vivido sem se

melhorar: apenas sabe.”(02) Por isto encontramos entre nações tecnicamente adiantadas tantas

injustiças sociais: falta a moralização dos seus componentes humanos.

“Somente o progresso moral pode assegurar aos homens a felicidade na Terra, refreando

as paixões más; somente esse progresso pode fazer que entre os homens reinem a concórdia,

a paz, a fraternidade. (...)” (07)

No século em que vivemos, houve grandes avanços nos diversos campos do conhecimento

humano, mas o “(...) progresso moral se acha muito aquém do fabuloso progresso intelectual

a que chegou, e daí porque prevalece, em nossos dias, uma ciência sem consciência,

valendo-se, não poucos. de suas aquisições culturais, apenas para a prática do mal. (...)” (08)

Mais cedo ou mais tarde os resultados do mau uso do livre-arbítrio e da inteligência

recairão sobre os homens, através da lei de causa e efeito e, trabalhados pela dor, os homens

ganharão experiências e entendimento para se equilibrarem e continuarem suas jornadas evolutivas.studo Sistematizado da Doutrina Espírita

“Amor e o conhecimento são as asas harmoniosas para o progresso do homem e dos

povos, progresso que, não obstante as paixões nefastas ainda predominantes na natureza animal

do homem, será impossível de ser alcançado.” (09)

Os maiores obstáculos à marcha do progresso moral são, sem sombra de dúvidas, o

orgulho e o egoísmo. “(...) A primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual reduplica

a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a ambição e o gosto das riquezas, que, a seu

turno, incitam o homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito. Assim é que

tudo se prende, no mundo moral, como no mundo físico, e que do próprio mal pode nascer o

bem. Curta, porém, é a duração desse estado de coisas, que mudará à proporção que o homem

compreender melhor que, além da que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade

existe maior e infinitamente mais duradoura. (...)” (05)

FONTES DE CONSULTA

01 - KARDEC, Allan. Da volta do Espírito à vida corporal. ln:_. O Livro dos Espíritos.

Trad. de Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1995. Perg. 365, págs. 203-204.

02 - Da Lei de Destruição. In:_. O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 76. ed.

Rio [de Janeiro]: FEB, 1995. Perg. 751, pág. 353.

03 - Da Lei do Progresso. In:. O Livro dos Espíritos. Trad. de Guillon Ribeiro. 76. ed. Rio

[de Janeiro]: FE6, 1995. Perg. 779, pág. 363.

04 - Perg. 780, págs. 363-364.

05 - Perg. 785, pág. 365.

06 - Comentário à perg. 785, pág. 366.

07 - São Chegados os Tempos. In:. A Gênese. Trad. de Guillon Ribeiro. 35. ed. Rio [de Janeiro]:

FEB, 1992. Item 19, pág. 414.

08 - CALLIGARIS, Rodolfo. A Lei de Progresso. In:. As Leis Morais. 6. ed. Rio [de Janeiro]:

FEB, 1991. Pág. 120.

09 - FRANCO, Divaldo Pereira. Diante do Progresso. ln:_. Leis Morais da Vida. Pelo Espírito

Joanna de Ângelis. 6. ed. Salvador, BA: LEAL, 1994. Pág. 145.

10 - Progresso. In:. Estudos Espíritas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. 6. ed. Rio [de Janeiro]:

FEB, 1995. Pág. 79.

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